Shau & Os Anéis de Saturno

A Banda Shau & Os Anéis de Saturno foi formada em 2002 por Shau Saturno compositor e líder. No mesmo ano foi lançado o 1° álbum intitulado "Os Dias", sendo influenciada pelas bandas da década de 80 na sua pura essência como U2, The Smiths,A-Ha, Legião Urbana, Capital Inicial, Uns e Outros, Zero entre outras. Participou no ano de 2004 em dois grandes festivais de música do estado da Bahia, sendo semifinalista no II Festival de Música da Educadora FM em Salvador com a canção Berros na Escuridão e no II Festival de Música da UESB em Vitória da Conquista com a canção Dimensão. No mesmo ano o álbum "Os Dias" ganhou quatro Estrelas da critica de música do Jornal O Globo do Rio de Janeiro - RJ. Em 2011 foi lançando o 2° álbum “Caixa de Ilusões". Em 2014 foi lançado o videoclipe “A Ciranda da Noite” e 2016 “Berros na Escuridão” O 3° álbum” Canções de Amor" tem a previsão de lançamento para o 1° semestre de 2017. Com quase 20 anos de estrada a banda Shau & Os Anéis de Saturno vem recebendo o carinho e o reconhecimento do público por onde passa sendo considerada umas das bandas de rock de maio expressão do sudoeste baiano.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Entrevista com Shau da banda Shau & Os Anéis de Saturno para o Paponline do Miscelânea por Júlio Lucas

O amigo radialista e poeta Júlio Lucas e Shau
Paponline do Miscelânea por Júlio Lucas, entrevista o cantor e compositor Shau da banda Shau & Os Anéis de Saturno.

JÚLIO LUCAS - Como e quando você começou a cantar e escrever? Conta um pouco do início da sua trajetória musical.

SHAU - Gosto de música desde criança, lembro que ficava ouvindo as rádios locais, e toda vez que eu ouvia uma canção que me chamasse a atenção eu parava tudo que estivesse fazendo pra ouvir atentamente, de certa forma aquilo me prendia. Comecei a escrever canções em 1996, mas nessa época eu mal sabia pegar no violão, então cantarolava as melodias que criava e escrevia as letras num caderno. Quando montei minha primeira banda, (No Fate) no final de 1996 foi que comecei a arriscar uns acordes, e em 1998 com a banda (Estado Civil), segunda banda na qual fiz parte. Houve ainda uma terceira banda chamada (Estigma), mas o projeto não durou nem um ano, e em 2002 a banda Shau & Os Anéis de Saturno foi montada.

JÚLIO LUCAS - Fale do seu primeiro disco e do hiato de uma década para o 2º registro.

SHAU - Sempre rola um certo medo quando um artista lança seu primeiro trabalho. Tem o fato de você não saber como as pessoas vão receber aquilo, se vão compreender sua arte, rola o fato da inexperiência em estúdio, de entrar num universo novo que é totalmente diferente do show ao vivo. Mas com tudo isso conseguimos bons resultados, pois o disco têve uma canção premiada no segundo festival de música da Educadora FM em Salvador em 2004, e no mesmo ano recebeu quatro estrelas na crítica de música feita pelo jornal “O Globo”.
 No segundo disco houve umas dificuldades que acabaram atrasando o lançamento. Fui morar em outra cidade, houve a saída de uns integrantes e a entrada de novos músicos na banda, também tive um problema de saúde que me impossibilitou de continuar as gravações. Foram muitos fatores que acabaram adiando o lançamento do Caixa de Ilusões. Foram quase dez anos, mas finalmente conseguimos.

JÚLIO LUCAS - Como você vê a cena da música pop e dos artistas independentes atualmente no mundo e no Brasil?

SHAU - Tem rolado uns trabalhos bem legais, tem uma turma nova que tá vindo com tudo, com uma atitude legal, fazem um trabalho independente e autoral, divulgam na internet através de blogs, youtube e redes sociais.

JÚLIO LUCAS - Focando mais especificamente a Bahia e Jequié; qual sua opinião sobre o contexto musical local?

SHAU - Na Bahia a gente sempre encontra dificuldades pra divulgar um trabalho dessa natureza, e Jequié tem muita influência de Salvador, as pessoas daqui e de outras cidades interioranas acabam consumindo o que as rádios da capital aclamam, então as portas acabam se fechando pra aqueles que não nadam a favor da maré. Poucos são os que sobrevivem a esse monopólio todo, então acabamos ficando com um número bem resumido de bandas de rock, de pop, reggae, MPB, chorinho e outros estilos que não são de apelo popular.

JÚLIO LUCAS - Sabemos que você é fã confesso do pop rock nacional dos anos 80. O que você vê de diferenças e semelhanças entre a cena daqueles tempos e a atual?

SHAU - Naquele tempo havia um ideal, os artistas gravavam suas canções sem se preocupar com fama ou dinheiro. Queriam se expressar como artistas,  tentavam mudar o mundo através da música, seja falando de amor, ou fazendo denúncias a um sistema corrupto. Nos tempos de hoje a imagem parece importar mais do que a mensagem, muitos filhos de artistas já consagrados entram na mídia pela facilidade de assinar contratos com gravadoras e acabam oferecendo ao público um trabalho plastificado e sem conteúdo, que nada vem a acrescentar. A semelhança é o fato da dificuldade encontrada pra veicular um trabalho dessa natureza, na linha rock ou pop. Na época era difícil a divulgação independente, pois não existia a internet e o contato tinha que ser direto com as gravadoras. As bandas tinham que se deslocar pra os grandes centros. Hoje a internet facilita a divulgação, mas por outro lado tira a visibilidade de alguns trabalhos, pois a maioria dos produtores recebe diariamente milhares de mp3 de bandas e artistas solo, e na maioria das vezes são trabalhos de péssima qualidade, isso acaba gerando uma certa perda de credibilidade por parte dos produtores e gravadoras nos trabalhos divulgados pela internet.

JÚLIO LUCAS - Fale um pouco sobre seu encontro com o Capital Inicial. A descontração foi tanta que além do papo rolou até som de voz e violão com os caras, como foi isso? 

SHAU - Estive duas vezes com os caras do Capital Inicial, a primeira foi em Vitória da Conquista, onde batemos um papo e fiquei de entregar umas canções a eles. Mas o encontro mais duradouro foi aqui em Jequié quando vieram tocar no Forró do Namoral. Estive com os caras na praça Luiz Viana, fui entregar minhas canções e chegando lá os caras estavam tomando umas cervejas, então me convidaram pra tomar umas, como eu tinha levado meu violão, os caras decidiram fazer um som. O guitarrista Yves Passarell tocou umas canções do capital e eu fiquei no vocal, depois toquei umas canções de minha autoria pra apresentar meu trabalho a eles. O papo foi se estendendo e passamos a tarde inteira fazendo um som e aproveitando pra destrinchar o rock dos anos oitenta com Fê Lemos (baterista do capital), o cara fundou o aborto elétrico, primeira banda punk de Brasília, ao lado de Renato Russo e Flávio Lemos. Então eu não podia perder essa oportunidade. Foi realmente hiper produtivo, não é todo dia que você passa a tarde numa mesa de bar tocando violão e trocando informações com um dinossauro do rock brasileiro.

JÚLIO LUCAS - Como você define seu trabalho?

SHAU - Defino meu trabalho como uma banda que tem os pés no chão, que conhece todas as dificuldades que uma banda independente passa, mas que à cima de tudo mantém a integridade, que não se deixa levar pelos modismos nem pela politicagem. Nosso compromisso é com a arte.

JÚLIO LUCAS - Quem acompanha seu trabalho sabe que você prima muito pela qualidade e percebe a evolução nas suas composições (tanto nas letras como nas músicas). Soube que você tem estudado canto. Também tem pesquisado outros artistas? Quais fontes inspiradoras você tem garimpado?

SHAU - Eu estudei canto durante três anos com a professora de canto e pianista Tânia Araújo. Sempre quis cantar direito, poder ouvir minha voz no disco e não me sentir mal. Além do estudo do canto, eu busco ouvir artistas que têm uma boa linha vocal, como Morten Harket do (A- ha), Bono Vox (U2), Morrissey (The Smiths), gosto do som do Coldplay, Snow Patrol, Travis. No geral, gosto de vocalistas que cantam com emoção.

JÚLIO LUCAS - Fale um pouco das dificuldades encontradas para gravar um CD e das diferenças do seu primeiro registro para o Caixa de Ilusões, lançado no último sábado (19). Percebo uma pegada mais rock´n´roll e letras mais contundentes com críticas sociais mais diretas enquanto o anterior foi mais tomado por canções existenciais, é isso mesmo?

SHAU - As dificuldades são inúmeras, pois o custo da produção de um cd ainda é muito alto e encontramos muitas dificuldades em conseguir patrocínios pra esse tipo de trabalho.
Realmente, o primeiro Cd tem um lado mais existencial. A maioria das canções é cantada na primeira pessoa. Têm umas canções românticas e de cunho espiritual. Neste segundo disco eu tava vivendo outro momento, e tinha muita coisa que e eu tava a fim de dizer. Coisas que não pude abordar no primeiro cd, até mesmo pela atmosfera do disco. O Caixa de Ilusões é um disco com uma sonoridade mais rock in roll e canções diretas.

JÚLIO LUCAS - Os produtores da mídia de massa forjam (ou se apropriam) nomenclaturas como “axé music”, “música sertaneja”, “funk carioca”, “pagode” e muitas outras, quase sempre limitando a abrangência e diversidade e distorcendo a criatividade da verdadeira música popular. No Caixa de Ilusões você faz crítica direta a TV e ao Carnaval. O que você acha da massificação desses “estilos” musicais pelos veículos de comunicação e da receptividade do público a isso tudo?

SHAU - Acredito que a educação não está restrita apenas às salas de aula e às universidades. A música é fundamental na formação intelectual e na educação do ser humano. Toda mensagem trazida pela música afeta diretamente na maneira de pensar e de agir das pessoas. Se a mensagem for positiva, todo mundo só tem a ganhar, mas, se ela for negativa todo mundo perde com isso. Pois a música de má qualidade não tem compromisso algum com a arte ou com o senso crítico, seja qual for o estilo. Continuo acreditando que podemos fazer um mundo melhor através da música.

JÚLIO LUCAS - O que falta para o artista independente consolidar seu trabalho e viver do seu talento sem a necessidade da superexposição na mídia?

SHAU - Acho que o que falta é um pouco de apoio dos meios de comunicação, rádio, jornal, revista. É fazer com que as pessoas conheçam os trabalhos independentes. Que elas tenham outras possibilidades de música e façam suas escolhas e que não fiquem presas ao que os grandes meios de comunicação em massa divulgam, ou melhor, impõem.

JÚLIO LUCAS - O mundo anda tão complicado” como na canção do Legião Urbana e em As aventuras de Raul Seixas no país de Thor ele já previa: “A civilização se tornou complicada/ Que ficou tão frágil como um computador/ Que se uma criança descobrir/ O calcanhar de Aquiles/ Com um só palito pára o motor”. Você tem otimismo quanto ao futuro da humanidade? Acredita que as novas gerações, por terem maior acesso às informações, podem melhorar o mundo, ou do jeito que as coisas estão só tendem a piorar?

SHAU - Acho que temos que ser otimistas apesar de vermos o mundo doente do jeito que está. As gerações futuras têm bastante acesso a informação, e acho que se essa informação toda for utilizada para o bem, se eles souberem mastigar essas informações antes de engolir, se tiverem senso crítico e poder de questionamento tudo dará certo.

JÚLIO LUCAS - Quais seus planos para o futuro próximo, de posse desse novo trabalho? Pretende percorrer outras áreas?

SHAU - Agora que o Caixa de Ilusões foi lançado, pretendo levar ele ao maior número de pessoas possível. Fazer com que elas possam conhecer e tirar suas conclusões desse trabalho, levar esse novo show a áreas ainda não percorridas. Afinal, é uma nova fase onde priorizamos o trabalho autoral. No momento estamos trabalhando num novo álbum, e paralelamente a isso continuaremos com o show “Caixa de Ilusões”.

  Por: Júlio Lucas

Fonte: Miscelânea Por Júlio Lucas




quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Lançamento do Caixa de Ilusões no Havana sucesso total

 
Caixa de Ilusões  2° álbum da banda 
  Shau & Os Anéis de Saturno
 
A radialista Celly Santu's abrindo o evento
Shau & Os Anéis de Saturno
        Participação do promoter da banda 
Murilo Hohlenweger na Gaita
O público presente se divertindo e cantando junto com a banda

Neste sábado (19) aconteceu o lançamento do Caixa de Ilusões 2° cd da banda de pop rock Jequiéense Shau & Os Anéis de Saturno no Havana Music em Jequié.
O Caixa de Ilusões foi gravado e mixado no Studio Álamo em Jequié – Ba, no período de (2006 a 2008) com direção musical de Shau, gravação e mixagem  Moises Aquino, design gráfico SCosta, teve como músicos contratados, Adson Sodré (guitarras e violões), Anderson Sodré (bateria), David (contrabaixo) e Márcio Borges (teclados), além claro de  Shau (voz e back vocais).
O evento teve o apoio do empresariado local juntamente com os parceiros dos meios de comunicações de áudio e escrita, além do incentivo da classe artística que compareceram para prestigiar o lançamento do Caixa de Ilusões.
Para abertura foi convidado o amigo e músico Neubera Kundera que não pôde comparecer ao evento, pois já tinha um compromisso agendado, sendo assim convidamos a radialista Celly Santu´s para fazer a apresentação oficial do evento, substituindo à apresentadora Emanuelle Pinheiro que não pode comparecer ao lançamento por motivo de não esta bem de saúde.
Celly apresentou a banda contando um pouco da trajetória desses quase 10 anos de carreira e também sobre o Caixa de Ilusões, em seguida apresenta a banda “Com vocês Shau & Os Anéis de Saturno”, aos poucos foram chegando Yuri Rodrigues, Luquinhas Ribeiro, Pel Dias, Fernando Kiffer para executar o instrumental Cristais de Gelo. Minutos depois entra Shau para executar  com a banda o titulo do show  Caixa de Ilusões.
A cada música o público ia à loucura conhecendo a fundo mais um trabalho autoral da banda, não podendo deixar de fora os hits do primeiro álbum “Os Dias” de 2002 que recebeu em 2004 Quatro estrela da critica de música do jornal O Globo do Rio de Janeiro; canções como O Sol e A Lua, Os Dias, Berros na Escuridão que foi premiada no II Festival de Música da Educadora FM de Salvador em 2004 e Imortais.
A banda apresentou em primeira mão canções inéditas que ainda não foram executadas em rádios e que fará parte de um novo cd o 3° da banda que será gravado no primeiro semestre de 2012, as canções foram A Dança dos Sonhos, e A Ciranda da Noite, mostrando o lado romântico do rock.
Shau fez os agradecimentos aos que apoiaram e acreditaram no projeto Caixa de Ilusões como as empresas Petyan, Fruttisol, Salão Maria Bonita, SCosta Propaganda, Gráfica Aquarela, ZVR, Havana Music, Álamo, Matheus Budega, Elias Design, A Toka Estúdio, Nea Centro de Massagem;
Aos parceiros do meio de comunicação Radio Cidade, 105 Fm, Jequié Fm, 93 Fm, Informativo Livre Arbítrio, Jornal de Jequié, Blog Enfoque Cultural, Revista Extra e todos aqueles que apoiaram diretos e indiretamente para que o show fosse realizado.
Muita gente bonita e descontraída cantando junto com a banda, tendo a presença de vários artistas locais de todas as áreas. Para surpresa de muitos foi convidado a subir no palco o promoter da banda e também ator teatral Murilo Hohlenweger que mostrou seu lado musical tocando gaita na música Grilos na Cabeça.
A banda entra em uma nova fase com Shau (Voz – Líder da banda) Yuri Rodrigues (Guitarra e Voz) Pel Dias (Baixo e Voz) Luquinhas Ribeiro (Guitarra e Violão) Fernando Kiffer (Bateria). Tendo a acessória da Saturno Produções com os promoters Murilo Hohlenweger e André Barreto.
O lançamento que oficializou a nova tourner Caixa de Ilusões da banda Shau & Os Anéis de Saturno que ao longo desses quase 10 anos, vem recebendo o reconhecimento e carinho do público por onde passa, sendo consideradas umas das bandas de Pop Rock de maior expressão do Sudoeste Baiano.

Por: Murilo Hohlenweger

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Shau & Os Anéis de Saturno no Comando Jovem da 105 fm Jequié – Ba

Shau em entrevista com Emannuelle Pinheiro no Comando Jovem da 105 Fm Jequié

Na tarde do dia 11 de novembro esteve no estúdio da 105 Fm no programa Comando Jovem  apresentada  por Emmanuelle Pinheiro,  o cantor e compositor  Shau, da banda de rock  Shau  & Os Anéis de Saturno
O Caixa de Ilusões é uma crítica a TV, e as fantasias criadas por ela, esse meio de comunicação tão poderoso que é capaz de manipular as pessoas de forma tão intensa.
 As músicas retratam na maioria das letras temas sérios, que são as questões sociais, não deixando de lado as canções mais leves, o lado romântico do rock.
O novo álbum já tem uma música premiada (Dimensão) no II Festival de Música da UESB em Vitória da Conquista em 2004 onde foi finalista, disputando com canções de artistas de todo o Brasil.
 As canções do cd Caixa de Ilusões já estão sendo tocadas nas rádios de todo o Brasil. Em destaque  as canções O Amor, Caixa de Ilusões , Dimensão, Para a Sua Paz  as mais executadas.
A banda tem um link na internet  www.palcomp3.com.br/shaueosaneisdesaturno onde a banda postou as canções não somente do Caixa de Ilusões, mas também do 1° álbum “Os Dias” de 2002 onde o publico possa conhecer todo o trabalho da banda. Graças a essa tecnologia as canções passaram a ser conhecidas em nível nacional.
O Show de lançamento do Caixa de Ilusões será realizado no próximo Sábado 19 de novembro no Havana Music em Jequié- Ba as 22h, os ingressos já estão a venda na ZVR Fashion na Av: Rio Branco. Na compra antecipado do ingresso, ganha 1 cd Caixa de Ilusões onde o público poderá ouvir as canções e cantar junto com a banda no dia do show.

Por: Murilo Hohlenweger